A imprensa marrom do Brasil, particularmente os jornalões do sul, tem feito discursos cheios de melindres na cobertura das violentas agressões sofridas pela empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto, 32 anos. O fato ocorreu na Barra da Tijuca, bairro de classe média alta do Rio de Janeiro. Sirley foi violentamente espancada quando se encontrava num ponto de ônibus pelos delinqüentes Felippe de Macedo Neto, Julio Junqueira, Leonardo Andrade, Rodrigo Bassalo e Rubens Arruda. Os “jovens” argumentaram que confundiram Sirley com uma prostituta. Trata-se de delinqüência, sim! E por que os jornalões impressos e televisivos do Brasil não usaram tal adjetivo, ou similar, para classificar tão bárbara atitude? No jornal O Globo, por exemplo, o termo de tratamento variou entre “jovens” e “rapazes”. No Jornal Nacional, da mesma empresa, William Bonner noticiou o fato chamando os agressores de “estudantes” (De quê? Vá lá saber.). Até o pai de um deles foi ouvido e teve seu depoimento repercu