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Mostrando postagens de julho, 2007

Música - Classe Média

Uma letra que merece ser refletida, além du tudo um soco no estômago da mesmice.

O gosto de mandar e ser mandado. As elites baianas choram a perda do seu Moisés

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Sei que os poucos leitores dessa coluna devem estar a se perguntar o porquê do meu silêncio ante o falecimento de Antônio Carlos Magalhães, político o qual me opus sistematicamente. Antes de tudo gostaria de dizer que não faço e nem fiz oposição a esse personagem por questões pessoais e sim ideológicas. Opus-me a ele e, por extensão, ao carlismo como instrumento de dominação social e política. Também não faz parte do meu caráter jubilar sobre o infortúnio de ninguém. Mas, passados os panegíricos naturais numa sociedade marcada pela espetacularização da midiopolítica, o que falar da ausência de um personagem que dominou a cena na Bahia durante quase 40 anos? Um fato natural nessa sociedade de exclusão, apenas. Na Bahia, antes de ACM teve José Joaquim Seabra, Juracy Magalhães, Lomanto Júnior, Luis Viana. Como toda região pobre de um país subdesenvolvido, estes foram homens “notáveis” da política local, entendendo-a como ferramenta de controle por parte de grupos oligárquicos e econômicos

Haja cinismo!

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Não há mais limite para se fazer jornalismo instrumentalizado e sem ética na Rede Globo. Tomando emprestado o termo cunhado pelo jornalista e pesquisador Vinício Lima, novamente a emissora do Jardim Botânico apoiou-se na presunção da culpa para realizar sua cobertura sobre a tragédia envolvendo a aeronave da Tam em Congonhas, que teve mais de 180 vítimas. A edição do Jornal Nacional do dia 17, terça-feira passada, foi um palanque. A idéia que dava é que o avião sinistrado era pilotado pelo presidente Lula e seus assessores, e o acidente foi culpa direta do Palácio do Planalto. A reportagem do JN conseguiu misturar abacaxi com banana num mosaico de informações cujo propósito era evidentemente confundir os telespectadores. Antes mesmo do resultado de qualquer perícia técnica, já que a caixa-preta do Air-bus nem mesmo tinha sido enviada a Washington para exames, o âncora William Bonner praticamente apontava os culpados pela tragédia. Numa escala de culpabilidade, esta teria sido decorren

Querem destronar Momo

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Que se saiba, o único monarca no Brasil é um cidadão de nome temporário Momo, cujo reinado é limitado há apenas uma semana. Mas no sábado passado, 14/07, apareceu em Salvador um outro que também se diz monarca, um tal de príncipe Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de D. Pedro II. Veio à capital baiana para o lançamento da Associação da Nobreza Histórica do Brasil, que reuniu no auditório do Instituto Feminino a “nata” dos sangue-azuis da Bahia. Lá estavam os Calmon de Sá, Costa Pinto entre outros integrantes da “nobreza” local. Sabe-se que durante a solenidade um certo conde lamentou o 15 de novembro de 1889 como um “dia fatídico”. Ao que parece, os nobres e sangue-azuis estão se esmerando para destronar o efetivo monarca brasileiro, Momo. Eles têm tudo para saírem vitoriosos, pois se depender de presepadas as deles não duram apenas uma semana, mas o ano todo.

Pais prostestam contra Justiça e mães insanas

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No próximo dia 12 de agosto, dia dos pais, diversos movimentos e entidades que lutam pela causa da igualdade parental estarão protestando no Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis contra arbitrariedades de diversos setores Justiça, que impedem o convívio de pais e filhos após processos de separação. Grupos como a Associação de Pais Separados (Apase), Pais Para Sempre, Movimento Guarda Compartilhada, entre outros, estarão cerrando fileiras para exigir a rápida aprovação no Senado do Projeto de Lei nº. 6350/2002, que institui a Guarda Compartilhada no Código Civil. A matéria, que já teve aprovação unânime na Câmara, aguarda parecer no Senado para que possa ser posta em votação na casa, onde a tendência é também de unanimidade. Os pais que articulam o protesto estão se movimentando por intermédio de diversos grupos no Orkut, onde foi criada comunidade que se destina especificamente à organização dos eventos (clique aqui ). Nesse site já existem mais de uma dezena de comunidades envolvi

Praia dos Fortes

Resistência!

Praia dos "Fortes"; A resistência de Israel Nascimento ao assédio da especulação

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Considerado um dos espaços mais “bem freqüentados” do litoral norte baiano, a localidade de Praia do Forte, no município de Mata de São João, se destaca pelas suas belezas naturais com piscinas de águas cristalinas rodeadas pelos recifes. De 1549 para cá, desde que o almoxarife da Coroa Portuguesa Garcia D´Ávila ergueu um castelo em estilo medieval, que a antiga vila de pescadores passou a ser cortejada por investidores nacionais e internacionais. Considerada hoje a Búzios baiana, Praia de Forte passou por intensas transformações nos últimos 15 anos. Pujança de um lado e miséria de outro. A principal queixa dos antigos moradores, cuja maioria foi expulsa do paraíso, é de que tiveram que vender seus imóveis e patrimônios a preço de bagatela para brasileiros e estrangeiros que transformaram a vila num dos espaços mais “in” da Bahia. Acoplado a isso, o projeto Tamar, voltado à preservação de tartarugas marinhas, se encarregou de criar no imaginário local uma espécie de ecologismo de bouti

Segundo os jornalões, "são jovens acusados de agressão". Explica-se: porque são brancos e filhinhos de papai

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A imprensa marrom do Brasil, particularmente os jornalões do sul, tem feito discursos cheios de melindres na cobertura das violentas agressões sofridas pela empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto, 32 anos. O fato ocorreu na Barra da Tijuca, bairro de classe média alta do Rio de Janeiro. Sirley foi violentamente espancada quando se encontrava num ponto de ônibus pelos delinqüentes Felippe de Macedo Neto, Julio Junqueira, Leonardo Andrade, Rodrigo Bassalo e Rubens Arruda. Os “jovens” argumentaram que confundiram Sirley com uma prostituta. Trata-se de delinqüência, sim! E por que os jornalões impressos e televisivos do Brasil não usaram tal adjetivo, ou similar, para classificar tão bárbara atitude? No jornal O Globo, por exemplo, o termo de tratamento variou entre “jovens” e “rapazes”. No Jornal Nacional, da mesma empresa, William Bonner noticiou o fato chamando os agressores de “estudantes” (De quê? Vá lá saber.). Até o pai de um deles foi ouvido e teve seu depoimento repercu