Boca grande e pouco cérebro, mas quando se trata de ganhar dinheiro...

E a chamada mídia populista avança no país com apresentadores que beiram à mediocridade em termos de conteúdo. Parece que não há vida inteligente entre eles, que quase sempre se arvoram como “defensores do povo”. Todavia, são providos de inteligência suficiente para elocubrar os mais díspares intentos. Passando-se como demiurgos da “moralidade”, constroem formas sensacionalistas de comunicação para criar situações nas quais se apresentam como soluções para quase todos os males sociais. Em média, são argentários da mídia que sempre trocam um afago a uma empresa, político ou pessoa que lhes banque uma cota publicitária, ou, de modo contrário, estarão à espreita para defenestrar, desmoralizar e atacar aqueles que virem as costas para seus agentes comerciais. E o pior é que chegam a ser temidos na sociedade porque são especialistas em criar factóides e pequenos escândalos midiáticos quando seus intentos gananciosos não são atingidos. Um deles, bastante conhecido na Bahia pela dimensão da sua boca, faz a seguinte apresentação do seu programa na emissora que o veicula: “O programa mostra os fatos ocorridos no Estado, ajuda os telespectadores mais carentes e abre espaço para a população apresentar suas dificuldades e seus problemas diários”. Não, não é piada. Dia desses apareceu na Universidade Federal da Bahia como “jornalista”. Nem mesmo sei se tem o segundo grau.

Comentários

Anônimo disse…
Xiiiii...
Tadinho do homem da "boca grande".
A casa vai cair...

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