A mea culpa meia boca de Jabor



E Arnaldo Jabor, hein? Depois de anos defendendo a supremacia do “senhor” mercado, ele se rendeu aos fatos. Em depoimento no programa Jogo Aberto, da Globo News, o dublê de cineasta e arremedo de comentarista reconheceu sua empolgação quando no início dos anos 90 agarrou entusiasmado as teses do neoliberalismo. Depois da deblaquê das bolsas, os templos sagrados que permearam durante anos seu imaginário, Jabor disparou: “estávamos todos empolgados com a globalização depois que o Muro de Berlim caiu. Eu mesmo fui um deles”. O depoimento do articulista da Globo revela o senso comum, pensamento único, na quase inabalável crença na desregulamentação dos mercados e no aniquilamento dos estados nacionais.

Comentários

A moda continua ditando o comportamento de Arnaldo Jabor. Foi comunista quando estava na moda se comportar como tal. E agora, como o neoliberalismo não está muito bem das pernas (nem da bunda), mostra-se disposto a mudar de lado se for preciso.
Anônimo disse…
Figura pop este Arnaldo. E creio que vai ter que aturar a vitória de Dilma Roussef.

Antonio Nelson Lopes Pereira
Jornalismo
Mariana Paiva disse…
Zeca, só você mesmo, viu?
"o dublê de cineasta e arremedo de comentarista"...é por aí mesmo.
:)
não, Arnaldo Jabor deveria ser proibido de falar em rede nacional (ainda que fosse pra dar receita de bolo) e de publicar livros (depois de "Eu sei que vou te amar", não tenho notícia de mais nada positivo).

beijos a vcs 4, saudades!
Anônimo disse…
Primeiro, parabéns Zeca. Que dia iríamos queimar um charuto cubano. Tem que ser cubano. Esse Jabor...espero que ele não peça uma ficha de filiação ao governo. Esse negócio de filiação em massa virou moda também. Todo mundo agora diz: "sou Lula desde pequeno", como se quem é Lula é PT também. Conversa.

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