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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Um alô para José Antar

Novamente provocado pelo pitoniso José Antar, aquele que “previu” em abril passado as vitórias “estrondantes” de José Serra e Paulo Souto, sinto-me no dever de pôr alguns pontos nos “is” soltos à sarjeta, lançados pelo digníssimo amigo. Revoltado com a corrupção no Brasil, bem ao estilo Carlos Lacerda, Antar utilizou como exemplo do delito o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “São uns corruptos que só querem invadir as terras dos outros”. E ao segundo plano foram jogadas situações bem mais convincentes. Ou seria a memória seletivíssima do nosso amigo responsável por ofuscar tais lembretes? Será? Talvez sua leitura assídua da Revista Veja, maior baluarte editorial da extrema-direita tupiniquim, não o ajude avivar as idéias, talvez empastá-las, apenas. Mas é o MST o bode expiatório do nosso “bem informado” Antar, que vez em quando fica com vontade de reeditar a Marcha com Deus, pela Família e a Propriedade. Segundo ele, o movimento sem-terra “só invade terras produtivas”

Um alô para Fernando Souza

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Radical. Assim fui taxado pelo amigo Fernando Souza durante mesas drinqueiras da passagem do ano. Radical por que, Fernando? Aqui estou eu a meditar com meus translúcidos botões. Da palavra não se pode, e não se deve, denotar preconceitos ou sentidos senão aqueles que de fato o termo remeta. Ou mereça. Radical vem de raiz, que é radical da mesma palavra. Mas serve também como significado para significantes diversos. O menu é vasto. No meu caso, por conotação ideológica, penso. Tá bom, então eu sou radical e sua posição é destendida, flexível e capaz de absorver vasta gama de idéias, certo Fernando? Ok. Há, sim, também fui rotulado de “stalinista” pelo mesmo interlocutor, portanto sou um “stalinista radical”. Não é isso mesmo, Fernando? Aos fatos. O que me impressiona sobremaneira nas argumentações do meu amigo é a possibilidade do rótulo a mim imputado servir muito mais àquele que me imputa. Explico. Um dos pomos da discórdia é o fato do caríssimo Fernando martelar teclas tão antigas