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Mostrando postagens de dezembro, 2010

José Serra queria entregar o pré-sal aos Estados Unidos, afirma WikiLeaks

Por Natalia Viana   “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado. Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras. Os documentos revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente. Partilha Pouco dep

Disposição para enfrentamentos

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Ícones populares estampam camisetas, bandeiras, cartazes e cristalizam-se no imaginário social como totens intocáveis. Quando não, ombram-se à condição de sagrados. Defeitos e fraquezas quase sempre ficam sepultos ante a ode às mitificações. E poucos assumem a própria desconstrução da imagem para se apresentar com suas virtudes, vícios, dramas e opiniões sobre fatos singelos ou de grande monta. É o que parece propor Rolihlhala Mandela, ou Nelson Mandela, líder maior da luta contra o regime racista (apartheid) da África do Sul e ex-presidente do país, ao publicar sua autobigrafia Conversas que tive comigo. Prefaciado pelo presidente norte-americano Barack Obama , o livro, de 415 páginas, lançado no Brasil pela editora Rocco, reúne cartas, comentários, diálogos e entrevistas de Mandela com companheiros de militância contra o apartheid. Os documentos revelam situações vivenciadas pelo líder do Congreso Nacional Africano (CNA) ao longo dos 27 anos de cárcere, desde que foi detido