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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Homenagem a Marighella na Paralela!

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 Em dezembro próximo se comemora o centenário de um dos maiores patriotas que o Brasil já conheceu, Carlos Marighella. Vamos lhe render justa homenagem com um monumento na Avenida Paralela, aqui em Salvador. É o que propõe este blog. Político, líder revolucionário, poeta, humanista e aguerrido combatente pela liberdade, Marighella nasceu em Salvador no dia 15 de dezembro de 1911. Filho de operário imigrante italiano e uma descendente de escravos sudaneses haussá, o ex-militante do Partido Comunista do Brasil - o então PCB - combateu tenazmente os regimes de força que se instalaram no país. Nos anos 30 e 40 lutou contra o Estado Novo de Vargas, quando foi preso e torturado diversas vezes. Com a redemocratização, em 1946, se elegeu deputado federal pelo PCB. Posteriormente, enfrentou o golpe de 1964 e a ditadura, já como militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN). Marighella foi assassinado na noite de 4 de novembro de 1969, surpreendido por uma emboscada dos agentes do DOPS, na ala

Bye bye Mubarak

Bye Bye Mubarak from Ramy Rizkallah on Vimeo . Vídeo do cineasta egípcio Ramy Rizkallah sobre a celebração nas ruas do Cairo em torno da queda de Mubarak. Fonte: El Pais.

Porque a Comissão da Verdade tem que fazer o seu trabalho

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O jornal Folha de São Paulo adjetivou a ditadura militar no Brasil de "ditabranda". Durante a última campanha presidencial, o Plano Nacional de Direitos Humanos III foi violentamente atacado pelas oposições, sobretudo as de tendência fascista que se encontravam ombradas à candidatura de José Serra. Vejam este documentário, produzido em 1971 com exilados brasileiros, e tirem suas próprias conclusões.    

A mídia e as "ditaduras amigas"

Reproduzo artigo de Ignacio Ramonet, publicado no sítio Carta Maior : Uma ditadura na Tunísia? No Egito, uma ditadura? Vendo os meios de comunicação se esbaldarem com a palavra “ditadura” aplicada a Tunísia de Bem Alí e ao Egito de Moubarak, os franceses devem estar se perguntando se entenderam ou leram bem. Esses mesmos meios de comunicação e esses mesmos jornalistas não insistiram durante décadas que esses dois “países amigos” eram “Estados moderados”? A horrível palavra “ditadura” não estava exclusivamente reservada no mundo árabe muçulmano (depois da destruição da “espantosa tirania” de Saddam Hussein no Iraque) ao regime iraniano? Como? Havia então outras ditaduras na região? E isso foi ocultado pelos meios de comunicação de nossa exemplar democracia? Eis aqui, em todo caso, um primeiro abrir de olhos que devemos ao rebelde povo da Tunísia. Sua prodigiosa vitória liberou os europeus da “retórica hipócrita de ocultamento” em vigor em nossas chancelarias e em nossa mí