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Mostrando postagens de agosto, 2007

A violência da emenda 3

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Um alerta deve ser dado a todos os assalariados que vivem do esforço do seu trabalho. Urge grande mobilização nacional pela manutenção do veto presidencial à Emenda 3, Projeto de Lei aprovado na Câmara e no Senado, que desregulamenta as leis trabalhistas no Brasil. O projeto havia sido vetado pelo presidente Lula, mas o Congresso quer pô-lo novamente em votação. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) manifestou-se contra o PL na semana passada com mais de 30 mil pessoas à frente do Congresso Nacional. Trata-se de um retrocesso histórico ante as conquistas sociais e trabalhistas do povo brasileiro. A direita, com seus representantes no parlamento, vem perseguindo o fim do décimo-terceiro salário, da licença-maternidade, da multa rescisória de 40% do FGTS em caso de demissão sem justa causa, entre outras garantias da blindagem social-trabalhista. O patronato também quer extinguir a Carteira de Trabalho e transformar os contratos em relações econômicas entre pessoas jurídicas. Ou seja,

Por uma Tv Pública independente e que enfrente os monopólios do baronato da mídia

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Foto: Iracema Chequer O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, jornalista Franklin Martins, está à frente do desafio de implantar uma rede pública de TV a serviço da sociedade A necessidade de implantação de uma rede pública de televisão, com independência editorial e financeira e blindada da interferência dos governos de plantão, foi um dos assuntos abordados no Primeiro Fórum Nacional TV’s públicas, ocorrido na semana passada em Salvador. A discussão foi promovida pelo Ministério da Cultura em parceria com o Instituto de Radiodifusão da Bahia (Irdeb) e a Agência Brasil de Notícias (Radiobrás). Os debates tiveram a participação dos ministros Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, e Gilberto Gil, da Cultura, além de técnicos e especialistas no setor da produção audiovisual. O debate prepara o terreno para a implantação de políticas públicas que busquem neutralizar a nociva ação dos monopólios e oligopólios dos mei

Falta do que fazer, Heraldo?

Falta do que fazer misturada à inépcia política e um saudosismo digno de viúva. Talvez seja a explicação para a proposta do deputado estadual Heraldo Rocha (DEM) em dar o nome do Centro Administrativo da Bahia ao seu senhor, o falecido senador Antonio Carlos Magalhães. Se já não bastasse avenidas e monumentos com o nome do “chefe” e de familiares espalhadas pelo estado, agora o bom vassalo Heraldo busca atrair atenção da mídia com esse projeto pra lá de estapafúrdio. Talvez uma necessidade de paternidade mal resolvida, quem sabe? Ou a urgência de um processo terapêutico mais profundo para o parlamentar-médico? Sempre subserviente e desprovido de qualquer personalidade política, ventríloquo ridículo do amo, Heraldo, há quem diga, talvez não esteja se adaptando à condição de político sem rumo, até porque pode ter ficado um espaço demasiado vazio na sua existência pública. A saída então para o triste anonimato do deputado é brincar de bolar tolices e se lembrar do tempo que a Bahia tinha

O "civismo" do movimento "Cancei" é racismo

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É assim que começa. Comentário postado nesta coluna há cerca de quinze dias chamava atenção do âmago golpista da campanha deflagrada por representantes das elites nacionais que se manifestaram na Paulicéia na última sexta-feira, 17. Calcula-se que duas mil pessoas estiveram presentes ao ato ocorrido na Praça da Sé, segundo estimativas da Polícia Militar. Entre os participantes, “celebridades” como Hebe Camargo e Ivete Sangalo. Esperava-se também a presença da apresentadora Ana Maria Braga, que mandou o apoio, mas não compareceu. Chamado oficialmente de Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, a empreitada direitista foi comandada pelo empresário João Dória Júnior, que se mostra “indignado” com o governo. Talvez pelo fato ter ganho tanto dinheiro explorando os outros. Mas o ápice do seu sentido profundo ocorreu quando um outro líder da “marcha”, Paulo Zottolo, presidente da Philips do Brasil, declarou ao jornal Valor Econômico que "se o Piauí deixar de existir ninguém vai fic

Pais por Justiça!

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Um protesto de repercussão nacional foi realizado ontem, 12, na praia de Copacabana, Rio, pelo movimento Pais pela Justiça. Trezentos e sessenta e cinco bonecos foram colocados na areia, com olhos vendados e ornados com panos pretos, representando a situação de crianças órfãs de pais vivos por conta de atitudes das mães e da Justiça. O movimento foi noticiado por todos os grandes órgãos de imprensa do país. De acordo com Nilson Falcão, um dos líderes e organizadores, a intenção é chamar a atenção da Justiça para diversos tipos de aberrações que vêm ocorrendo. Muitas mães detentoras da guarda simplesmente proíbem os pais de terem convívio com os filhos, e quando reclamadas na Justiça quase nenhuma atitude é tomada pelos juízes ou promotores para puni-las. Existe verdadeira complacência do Judiciário com crimes cotidianos perpetrados por mulheres insanas, já que ferem frontalmente o Estatuto da Criança e do Adolescente. O objetivo do movimento é também fazer pressão para acelerar o Pro

Quem cansou de quem? A hipócrita campanha dos quatrocentões de São Paulo

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A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), aquela mesma entidade golpista que pregou a desestabilização da nação nos anos passado e retrasado, agora volta à carga com a campanha “Cansei”. Explica-se o alarido: a popularidade do presidente não foi afetada pelo acidente da TAM, após dez meses do chamado caos aéreo. Pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta que 48% dos brasileiros consideram o governo de Lula ótimo ou bom. O mesmo percentual registrado em março e praticamente igual ao do início de outubro de 2006 (49%), menos de um mês após o acidente da Gol. Ao que parece, os jornalões das famílias Mesquita e Frias, e de resto a aristocracia quatrocentona paulista, que se rebelou em 1932 com saudosismo da República Velha e foi parte ativa do golpe de 1964, não têm encontrado ressonância na sociedade pelo seu “cansaço”, campanha disseminada pelo país com um cínico discurso eivado de hipocrisia. A crise do setor aéreo foi o