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Mostrando postagens de julho, 2010

A Bahia não quer o retorno do fascismo

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Foto Manu Dias/Bahiafotos A intenção aqui não é saltitar em cima de pesquisas. Sondagens eleitorais nada mais são do que retratos do momento. Isso é fato. No entanto, estas, sim, servem de parâmetro para entender o que a população sente em relação aos seus governantes. Na Bahia, a tendência é a continuidade do atual projeto político sob a liderança do governador Jaques Wagner (PT) e aliados. Um vetor que, em boa medida, expressa a identificação da população com a atual gestão. O desejo é de avançar e não retroceder. E creio ser este o calcanhar de Aquiles da oposição. Se o candidato Paulo Souto (Demo) e seus assessores sacarem bem os sinais das últimas pesquisas, um deles deve ser avaliado com apuro: o índice de rejeição de Souto. Alterar as cores da campanha não parece ser suficiente para desconstruir o imaginário cristalizado do que significou o projeto político superado em 2006: autoritarismo e distanciamento da sociedade. Souto, queira ou não, traz consigo a sombra de Antonio Carlo

Serra quer acabar com reajuste do mínimo e outras garantias trabalhistas

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Para o candidato da coligação demotucana, José Serra, reajuste do salário mínimo no seu governo só ocorrerá “quando possível”. Para bom entendor, meia frase basta. Os sinais emitidos pelo cacique tucano durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (26), que contou com a presença do vice Indio da Costa (Demos-RJ), dão a dimensão do que seria a política social do seu governo: arrocho salarial para os trabalhadores e funcionalismo, intensa repressão aos movimentos sociais e alinhamento automático com as diretrizes de Washington. Trocando em miúdos, Serra quer rasgar a carta constitucional, uma vez que o reajuste do mínimo é previsto em lei. Vale lembrar que desde 2007 o governo federal mantém acordo com as centrais sindicais sobre o tema. A fórmula baseia-se na variação da inflação e do Produto Interno Bruto (PIB) para definir o novo piso salarial nacional do país. Na mesma ocasião, o candidato demotucano atacou o MST, na pessoa do seu dirigente nacional, João Pedro Stédile, e voltou-s

Índio, os ataques e a direita que baba: plebiscito de Lula ganha ares continentais

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Por Rodrigo Viana O TSE condenou um site tucano a ceder espaço a Dilma, como direito de resposta, por causa dos ataques de Índio da Costa, o vice de Serra. É uma pequena derrota jurídica para os tucanos. Mas a oposição está pouco se lixando para o site e o direito de resposta. Os ataques ganharam a mídia, criaram um clima de conflagração, tirando o consórcio demo-tucano da defensiva. Dois dias atrás, escrevi aqui que a tática terrorista do consórcio PSDB-DEM não era movida por “desespero”. Não se trata de nada improvisado, nem de verborragia mal calculada por parte de um vice com cara de almofadinha e nome de ìndio. Não. É algo deliberado. É o desdobramento lógico da primeira fase de campanha – em que se espalharam pela internet e-mails com acusações de “terrorista” contra Dilma e se estamparam fichas falsas em primeira páginas de jornais decadentes. Ninguém podia acreditar na história de que Índio fora aconselhado a “submergir” depois dos primeiros ataques. Tudo teatro. Tanto que ele

Belíssima Patagônia

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Foto: Iracema Chequer Belíssima. Patagônia, região de San Carlos de Bariloche, Argentina, que se avizinha à Cordilheira dos Andes, no Chile. Um show para os olhos e o espírito. A montanha, a neve, a quietude. Lindo!

Wagner está bem; quem está mal é a imprensa fedorenta

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O flagra da repórter fotográfica Iracema Chequer ontem à noite. Olha a expressão do governador que teria sofrido um "infarto" Ontem, 04 de julho, domingo, Salvador e o país foram tomados por uma notícia: o governador da Bahia, Jaques Wagner, teria sofrido um infarto. Era boato. Um boato difundido pelo site Bahia Notícias, que tem a presunção de se autoproclamar como vestal da credibilidade. Irresponsabilidade transvestida de jornalismo. No linguajar da área, barrigada! Wagner foi ao Hospital Espanhol onde se submeteu a exames de rotina, apenas. Foi o bastante para que o "ouvir dizer" se transformasse em apuração jornalística. Vergonhoso! Seja com o governador ou qualquer outro cidadão. A propósito, as barrigadas desse site estão sendo catalogadas por este blogueiro. Um dia a gente libera.