Não consigo ser "técnico"
Uma pequena querela com uma colega de trabalho suscitou a reflexão de algo que entendo como um problema de ordem epistemológica. Sim, porque discurso. Ao criticar o posicionamento de um articulista baiano, que por questões pessoais defenestrou publicamente um secretário de Estado da Bahia na sua coluna diária, fui apartado em nome da “liberdade de expressão” desse jornalista. Pensei: seria mesmo liberdade de expressão ou liberdade de impressão? Ou mesmo liberdade de empresa? E quando o posicionamento de um jornalista pode ser algo meramente “técnico”? Alguém pode se posicionar “tecnicamente” quando se trata de discutir idéias? Taí, fico cá a pensar com meus pardos botões. Ávido pelas respostas a tais indagações, não as encontro nos labirintos da sociologia, nem tão pouco da lingüística. E olha que daria tudo para encontrá-las. E engraçado que sempre recebo a pecha de “xiita”. Desculpem, leitores, meus pouquíssimos leitores, mas agora fui tomado por uma vontade inenarrável de rir, rir d...