Indisciplina dos corpos

Este vídeo trata-se de um breve registro que realizei da Marcha da Maconha, ocorrida em Salvador no dia 05/12/2009. Não pretendo que seja uma peça de apologia à nada, mas um documento que diga respeito à liberdade de expressão e opinião. Neste pequeno web-doc entrevisto especialistas e militantes que se mobilizam no debate acerca da discriminalização da maconha. A opinião entre eles é que a legalização pode se constituir na principal política de combate ao narcotráfico e na redução de danos aos dependentes químicos. Assista e forme a sua opinião.

Comentários

Marco Magri disse…
Caro Zeca. Sou membro do Coletivo Marcha da Maconha São Paulo. Muito importante ver o seu video. Em SP ainda estamos impedidos pela justiça de realizar a Marcha 2009. Não esta marcada a data do julgamento e a estrategia do TJ é adiar até que passe a data de 2010, e assim por diante. Um absurdo que isso tipo de caso aconteça. Obrigado pelo espaço. Otimo video! Podemos linkar no nosso blog? abs
Pedro Garcia disse…
Simplesmente sensacional este vídeo. Estamos num momento crítico de nossa história. A maconha deve ser legalizada, mas devemos ir com calma, elaborando estratégias e planejamentos. Até porque uma bomba seria explodida em nosso sistema de saúde, pois muitos iriam com muita sede ao pote, diante de tanta liberdade. Uma quantidade muito maior de usuários e viciados, por exemplo, apareceriam como resultado natural de um verdadeiro boom de consumo. É fundamental, antes de mais nada, estabelecermos uma reforma radical na educação e na saúde, a partir essencialmente, entre outras ações, da implantação de novas disciplinas como Cidadania ou qualquer outro nome que seja, desde que as crianças possam refletir desde cedo sobre constituição, educação ambiental, trânsito, sobre a própria relação do homem com as drogas e suas consequências, entre tantos outros temas fundamentais para o homem. Enfim, o importante é não deixarmos que seja criada toda uma geração de tecnocratas do sistema a favor da neobarbárie, mais preocupados com números e matemáticas, do que com o sentido da vida e da existência humana.
MALU disse…
Zeeecaaaaa, nós, "canibais de nós mesmos antes a terra nos coma, 100 gramas, sem dramas..." Cazuza

Bom registrar, contar, mostrar, fazer aparecer a nossa história.

Avante :)
beijinhos Malu Follador
CLEBER SILVA disse…
Não importa aos detentores dos meios de comunicação a informação. Tem muita gente, usuário ou não, que acredita na legalização como meio de fumar unzinho na rua sem ser incomodado. O início é a discussão e a difusão de informação e a partir daí, quando todos estiverem cientes do que realmente se trata, partir para a legalização.

Eu sou da conspiração e, para mim, quem impõe veementemente a visão "cabrestada" tem o rabo preso e não quer perder os lucros da venda ilícita... Ó Paí, Ó... o Brasil não saberá das verdades, pois uns muitos tostões na cueca, ou enfiados no cu não farão muita diferença na tela da TV ou na página do jornal. Sendo assim, maconheiro é o adjetivo... Mas, e para eles????

Grande abraço, grande Zeca!!!

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