Bíblia da classe média brasileira, a revista Veja chafurnou no seu índice de cretinice, empulhação e mentiras. Veículo impresso semanal mais recheado de publicidade do país, baluarte do pensamento da direita brasileira, resolveu decretar por conta própria a morte histórica de Ernesto Che Guevara, que no último dia 08 de outubro completou 40 anos de morto, quando foi fuzilado desarmado pelas tropas do exército boliviano sob a supervisão da CIA. A “matéria” da Veja (que, diga-se, tudo que nela estiver escrito é bom que se reveja) afirma que “conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na tentativa de entender como o rosto de um apologista da violência, voluntarioso e autoritário, foi parar no biquíni de Gisele Bündchen, no braço de Maradona, na barriga de Mike Tyson, em pôsteres e camisetas”. Risível. Eivado de achismos e ilações, o texto, medíocre, traz como fontes apenas desafetos políticos do guerrilheiro exilados nos Estados Unidos e um “historiador”, tal de J...