A Bahia não quer o retorno do fascismo
Foto Manu Dias/Bahiafotos A intenção aqui não é saltitar em cima de pesquisas. Sondagens eleitorais nada mais são do que retratos do momento. Isso é fato. No entanto, estas, sim, servem de parâmetro para entender o que a população sente em relação aos seus governantes. Na Bahia, a tendência é a continuidade do atual projeto político sob a liderança do governador Jaques Wagner (PT) e aliados. Um vetor que, em boa medida, expressa a identificação da população com a atual gestão. O desejo é de avançar e não retroceder. E creio ser este o calcanhar de Aquiles da oposição. Se o candidato Paulo Souto (Demo) e seus assessores sacarem bem os sinais das últimas pesquisas, um deles deve ser avaliado com apuro: o índice de rejeição de Souto. Alterar as cores da campanha não parece ser suficiente para desconstruir o imaginário cristalizado do que significou o projeto político superado em 2006: autoritarismo e distanciamento da sociedade. Souto, queira ou não, traz consigo a sombra de Antonio Carlo...