Hospital da Bahia deve R$ 8 milhões em contas de luz
Luxuoso, sofisticado e caloteiro. Assim pode ser descrito o Hospital da Bahia, um dos empreendimentos do grupo Fator localizado no Loteamento Aquárius, bairro da Pituba. Na tarde e ontem, quando acompanhava a companheira que era submetida a um exame de ultrassonografia na referida instituição, ocorreu uma queda de luz em plena avaliação. Curioso, indaguei ao médico o que tinha ocorrido. De forma vaga e evasiva, ele me disse que ocorrera “uma interrupção no fornecimento de energia em decorrência das atividades de um canteiro de obras que se encontra ao lado do hospital”. E se fosse uma cirurgia? É sabido por todos que unidades hospitalares são dotadas de sistemas de geração de energia independentes e não podem ficar suscetíveis a intempéries desse tipo. À noite, tendo contato com alguns amigos que atuam em órgãos de imprensa de Salvador, fui informado que o Hospital da Bahia deve R$ 8 milhões à concessionária de energia local. Esta já havia enviado releases à imprensa informando a situação. O médico mentiu. Se foi orientado para tal, não se sabe. O fato é que o grupo Fator é uma das empresas mais complicadas da praça. Não só deve contas de luz, como também de telefone e, quiçá, a outros fornecedores também. Àqueles que têm investimentos em projetos tocados pelo Grupo Fator, um aviso: cuidado para não estar diante de uma nova Encol, a construtora que lesou milhares de clientes Brasil afora. São os tubarões do sistema de saúde privado que lucram junto com os planos de saúde e põem em risco a vida das pessoas.
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