Suco de laranja
O empresário Gervásio Oliveira, mantenedor da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FTC), está sendo caçado nesse momento pela Polícia Federal, que deflagrou nesta quinta-feira, na Bahia e Distrito Federal, a Operação Jaleco Branco. Quatorze pessoas já foram detidas no estado, entre elas o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Antônio Honorato (ligado ao falecido senador ACM) e o ex-presidente do Esporte Clube Bahia e ex-deputado estadual Marcelo Guimarães (também ligado ao finado ACM), entre outras autoridades.
Quanto a Gervásio, fica a lição para o dono de uma instituição que não paga suas dívidas trabalhistas com os funcionários demitidos. É a dimensão exata do panorama do ensino superior privado do país, guardando, claro, as exceções. Educação é uma concessão pública e o Estado deve ter critérios para outorgar. Mas, ao que parece, o MEC tem feito vistas grossas.
Segundo o jornal A Tarde, "o esquema era composto por empresários do ramo de prestação de serviços, principalmente de conservação, limpeza e segurança, e atuava na Bahia em licitações federais, estaduais e municipais. Os crimes praticados contavam com a participação de servidores públicos de diversos órgãos".
Ainda de acordo com o jornal baiano, "as investigações começaram em 2005 e apontam superfaturamento de preço, formação de cartel e utilização de empresa de fachada. O esquema se beneficiava também de contratos emergenciais repletos de vícios. A maioria dos líderes tem amizade há quase 20 anos e há mais de 10 atuam no serviço público municipal e estadual. O prejuízo causado aos cofres públicos é de aproximadamente R$ 625 milhões".
Quanto a Gervásio, fica a lição para o dono de uma instituição que não paga suas dívidas trabalhistas com os funcionários demitidos. É a dimensão exata do panorama do ensino superior privado do país, guardando, claro, as exceções. Educação é uma concessão pública e o Estado deve ter critérios para outorgar. Mas, ao que parece, o MEC tem feito vistas grossas.
Segundo o jornal A Tarde, "o esquema era composto por empresários do ramo de prestação de serviços, principalmente de conservação, limpeza e segurança, e atuava na Bahia em licitações federais, estaduais e municipais. Os crimes praticados contavam com a participação de servidores públicos de diversos órgãos".
Ainda de acordo com o jornal baiano, "as investigações começaram em 2005 e apontam superfaturamento de preço, formação de cartel e utilização de empresa de fachada. O esquema se beneficiava também de contratos emergenciais repletos de vícios. A maioria dos líderes tem amizade há quase 20 anos e há mais de 10 atuam no serviço público municipal e estadual. O prejuízo causado aos cofres públicos é de aproximadamente R$ 625 milhões".
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