A cobertura da Rede Globo acerca da visita do Papa Bento XVI ao Brasil se apresentou como um festival de panegíricos e loas à figura do sumo pontífice, e mais nada. As vozes discordantes foram completamente ignoradas enquanto a Vênus Platinada procurava fazer crer aos telespectadores que Ratzinger reunia um número de fiéis bastante superior ao que de fato se registrara nos eventos. Na missa de Aparecida, por exemplo, a emissora informara de véspera que estariam reunidas 500 mil pessoas, mas no dia apenas 150 mil estiveram presentes. Todavia, o oba oba global lhe rendeu bons frutos, já que sua audiência média, com a cobertura, atingiu a marca dos 75%. E esse era o intento com tantos salamaleques a Bento XVI. A pauta se limitou ao show. Fatos como a recusa da agenda do Vaticano em receber as lideranças indígenas, mediante a gestão do Conselho Missionário Indigenista (Cimi), órgão ligado à própria Igreja Católica, não foram noticiados. O Cimi tem predominância de sacerdotes que militam na...
--> Seita? Filosofia de vida? Terapias coletivas? Dissidência do sistema? Rebeldia para com os valores morais do Ocidente? Fuga existencial? Fanatismo religioso? Wild Wild Country , série documental da Netflix sobre a passagem do guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh , o Osho, pelo estado do Oregon, nos EUA, traz à baila estas e outras questões que envolveram o polêmico líder espiritual. O filme, que passou a ser ofertado sem maiores estardalhaços pelo serviço de streaming estadunidense, é, até o momento, uma das melhores produções da empresa, que nem sempre é feliz no que produz, haja vista a bizarra série-panfleto "O Mecanismo", entre outras. Contando com depoimentos contundentes e esclarecedores, inclusive os da chefa do estado maior do Bhagwan, Ma Anand Sheela , o documentário mergulha em situações recônditas da experiência do guru e de alguns dos seus milhares de discípulos nas terras do Tio Sam. Projeto audacioso. Construir infraestrutura para ...
A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos é a nova “fórmula” proposta pela Rede Globo e, por extensão, pelos demais setores das elites tupiniquins para coibir a violência no país. No calor do justo sofrimento nacional pela barbaridade cometida contra uma criança de seis anos de idade, o garotinho João Hélio, a classe política quer aprovar em velocidade fulminante projeto de lei nesse sentido. Posteriormente, chegaremos então à maioridade aos 15, 14, 13, 12....Até quando? E quanto às políticas públicas necessárias para que essa sociedade doente não fabrique mais comportamentos como esse? Ou seja, caso aprovada lei nesse sentido teremos um incremento ainda maior de delinqüentes juvenis, já que as superlotadas unidades carcerárias ganharão um considerável contingente de novos “alunos” para serem manipulados dentro das prisões pelo PCC e etc e tal. Multiplicar-se-á por 100 o aumento da criminalidade ao invés de coibi-la. O gosto de sangue na boca das nossas elites apenas entende o f...
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