Paulo Souto e o Topa; primarismo técnico ou má fé
O alarido do candidato Paulo Souto (Demo) em relação aos números do Programa Todos Pela Alfabetização, o Topa, não se sustenta. O Governo da Bahia já alfabetizou 500 mil pessoas desde início do programa, em maio de 2007. Resultado: é o Estado que mais avançou na erradicação do analfabetismo no país, segundo o próprio IBGE. E os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) já refletem isso. Mas Souto apega-se a esses mesmos dados para fustigar o candidato do PT à reeleição, o governador Jaques Wagner. Só que Paulo Souto compara abacaxi com melão e erra por primarismo técnico ou má fé.
A questão: a PNAD aponta o número de 86 mil novos alfabetizados na Bahia. Então o que difere tais dados dos registros do Programa Topa? É bom saber para não construir ilações sem fundamento, como faz a oposição.
Ao fato: a PNAD é uma sondagem anual por amostragem probabilística de domicílios, realizada em todo o território nacional. Ou seja, do ponto de vista metodológico esse tipo de pesquisa não tem capacidade de identificar os chamados grupos focais – públicos atingidos diretamente por políticas públicas, que é o caso do Programa TOPA.
Traduzindo: a PNAD não tem condições de mensurar e avaliar as pessoas inscritas e contempladas pelo programa.
Falta a Paulo Souto fazer uma leitura correta dos dados da PNAD.
Vamos a eles: na PNAD de 2009 foram visitados 76 municípios baianos dos 417, inclusos os 10 na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Nesta pesquisa, a amostragem foi de 1 domicilio representando 200 domicílios na RMS. Já no interior, 1 domicilio representou 450 no restante do Estado. É bom lembrar também que a data de referência da pesquisa foi 26/09/2009. Veja aqui os dados do IBGE.
Acorda, Paulo Souto!
Não dá para Interpretar os resultados de uma pesquisa como a PNAD e, sobretudo, seu grau de precisão com argumentos de achismo. Isso pressupõem algum conhecimento técnico e metodológico. E é o que falta sobremaneira na rasa interpretação do ex-governador.
O que o candidato do DEM fez foi uma apropriação indevida de uma pesquisa do IBGE.
Lanço um desafio: seria interessante que Paulo Souto ingressasse com uma ação na Justiça contra o Governo questionando os dados do Topa com base na PNAD. Deste modo, o IBGE, como agência produtora dos dados, poderia manifestar-se institucionalmente sobre o uso destes números através do seu Departamento de Metodologia.
E tem mais erros nos argumentos de Souto. Um programa de governo tem seus registros administrativos que comprovam sua execução. Como imaginar que uma pesquisa que trata de macro variáveis, que tem amostragem complexa, onde a seleção é por município, setor censitário e, por fim, domicilio, pode chegar ao mesmo número de registros de matricula do Topa?
Será que Paulo Souto já ouviu falar de coeficiente de variação, desvio padrão e estimadores?
Fica patente que a verdadeira manipulação foi feita pelo candidato do DEM em negar os números do Topa com base na PNAD. Trata-se de uma inferência grosseiramente viciada.
Por fim, a lição a ser extraída é afirmar taxativamente que Paulo Souto não compreende os resultados de uma pesquisa como a PNAD. Por primarismo técnico ou má fé.
A questão: a PNAD aponta o número de 86 mil novos alfabetizados na Bahia. Então o que difere tais dados dos registros do Programa Topa? É bom saber para não construir ilações sem fundamento, como faz a oposição.
Ao fato: a PNAD é uma sondagem anual por amostragem probabilística de domicílios, realizada em todo o território nacional. Ou seja, do ponto de vista metodológico esse tipo de pesquisa não tem capacidade de identificar os chamados grupos focais – públicos atingidos diretamente por políticas públicas, que é o caso do Programa TOPA.
Traduzindo: a PNAD não tem condições de mensurar e avaliar as pessoas inscritas e contempladas pelo programa.
Falta a Paulo Souto fazer uma leitura correta dos dados da PNAD.
Vamos a eles: na PNAD de 2009 foram visitados 76 municípios baianos dos 417, inclusos os 10 na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Nesta pesquisa, a amostragem foi de 1 domicilio representando 200 domicílios na RMS. Já no interior, 1 domicilio representou 450 no restante do Estado. É bom lembrar também que a data de referência da pesquisa foi 26/09/2009. Veja aqui os dados do IBGE.
Acorda, Paulo Souto!
Não dá para Interpretar os resultados de uma pesquisa como a PNAD e, sobretudo, seu grau de precisão com argumentos de achismo. Isso pressupõem algum conhecimento técnico e metodológico. E é o que falta sobremaneira na rasa interpretação do ex-governador.
O que o candidato do DEM fez foi uma apropriação indevida de uma pesquisa do IBGE.
Lanço um desafio: seria interessante que Paulo Souto ingressasse com uma ação na Justiça contra o Governo questionando os dados do Topa com base na PNAD. Deste modo, o IBGE, como agência produtora dos dados, poderia manifestar-se institucionalmente sobre o uso destes números através do seu Departamento de Metodologia.
E tem mais erros nos argumentos de Souto. Um programa de governo tem seus registros administrativos que comprovam sua execução. Como imaginar que uma pesquisa que trata de macro variáveis, que tem amostragem complexa, onde a seleção é por município, setor censitário e, por fim, domicilio, pode chegar ao mesmo número de registros de matricula do Topa?
Será que Paulo Souto já ouviu falar de coeficiente de variação, desvio padrão e estimadores?
Fica patente que a verdadeira manipulação foi feita pelo candidato do DEM em negar os números do Topa com base na PNAD. Trata-se de uma inferência grosseiramente viciada.
Por fim, a lição a ser extraída é afirmar taxativamente que Paulo Souto não compreende os resultados de uma pesquisa como a PNAD. Por primarismo técnico ou má fé.
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