Líderes culturais de Valença-BA lançam manifesto de apoio a Dilma
Publicamos manifestação de apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff, de trabalhadores da área de cultura da cidade de Valença, importante centro do baixo-sul da Bahia. É a força do Brasil profundo que se expressa no posicionamento daqueles que entendem a importância do pleito que se aproxima. É o Brasil verdadeiro, dos milhares de cidadãos e cidadãs que não aceitam retrocessos. É o amor ao País externado de forma consciente e clara! Belo exemplo !
Segue o manifesto.
Segue o manifesto.
Nós, trabalhadores ligados à cultura – teatro, música, dança, canto, literatura, artes plásticas, bem como professores – de Valença, BA, acreditamos que a questão básica de uma campanha política é uma só: o Brasil. Entendendo como tal, a defesa da sua integridade territorial, dos seus recursos minerais e hídricos – os quais são propriedades inalienáveis do seu povo, em cujo benefício deverão ser unicamente utilizados. Acreditamos ainda que são esses pontos que se configuram como Soberania Nacional, cujo exercício dar-se-á com a prática de uma política externa independente, com relações diplomáticas e comerciais com todos os povos, sem interferência em suas respectivas políticas internas, significando isso que o Brasil, da mesma forma que respeitará a soberania dos demais países, exigirá respeito à sua própria independência, não se subordinando jamais aos interesses da política externa de nenhuma potência. Acreditamos, igualmente, que nossas questões básicas no momento são a defesa do pré-sal e do nosso mar territorial, da Amazônia, dos nossos recursos hídricos e minerais; da manutenção da política de aumento da nossa presença e influência pacífica junto aos povos da Nossa América e do Caribe; junto aos nossos irmãos da África – em particular aos de língua portuguesa –, do aumento do comércio e presença cultural com as potências tradicionais e emergentes da Ásia; com o aumento de nossa presença no comércio, em igualdade de condições, com os países da Europa; com a aproximação com todos os países e grupos étnicos de língua portuguesa, independente de credo. Acreditamos ainda que nas relações com os países da América do Sul dar-se-á maior atenção para com os países irmão de menor extensão territorial e de maior fragilidade econômica.
Por acreditarmos nessas verdades insofismáveis, por comungarmos da opinião de que o BRASIL VEM ANTES DE TUDO, denunciamos que o desvio do centro de discussão do problema político nestas eleições, como distorcidos, por falsamente enfocar questões menores – algumas de certa importância, porém nunca fundamentais – como forma de ocultar os verdadeiros objetivos de traição nacional, cujo desejo é voltar à política de subordinação a interesses de potências estrangeiras e dos seus aliados internos – uma elite minoritária que sempre esteve de costas para a nação. Por isso denunciamos também grande parte dos órgãos da imprensa que acredita ser a liberdade de expressão apenas deles, os donos da mídia, que são contumazes em mentir, manipular a verdade, e publicar como reais suas opiniões antibrasileiras.
Por acreditarmos também que a questão básica do ensino, com destaque para a universidade pública, está sendo bem equacionada; que o problema religioso é de foro íntimo de cada um, como deve ser em uma democracia; que o problema de segurança pública – que é da alçada dos governos estaduais – é sério e ainda não está sendo bem equacionado; que o problema do aborto é de saúde pública, cabendo particularmente às mulheres discuti-lo e equacioná-lo; que o problema de geração de emprego está bem encaminhado; que o problema de saúde pública deve melhorar e muito ainda; que o problema de abortos clandestinos, mesmo sendo de saúde pública, não deixa de ser um caso de polícia; denunciamos ainda o desvio na abordagem dessas questões menores, como forma de ocultar os verdadeiros objetivos de grupos minoritários da elite e grupos ingênuos da classe média que outrora essa mesma elite chamava de “inocentes úteis”, que pensam que salvando a perereca cor-de-rosa salvam a vida no planeta, esquecendo-se que para se salvar quaisquer espécies vivas – entre elas a espécie humana – é preciso preservar a nação brasileira e suas riquezas. Entre eles o seu POVO QUE É O NOSSO MAIOR BEM.
Por isso – repetimos – denunciamos como ato de traição nacional a tentativa de se ressuscitar o falso moralismo embolorado da velha UDN e dos oligarcas da imprensa que no passado apoiou a ditadura, cujo objetivo sempre foi o de vender as riquezas nacionais – como fizeram com a privatização – quando as empreses públicas foram vendidas no poço das almas, ou seja, por trinta dinheiros.
Por tudo isso, afirmamos que o governo, em toda a História Republicana, que melhor defendeu esses princípios, realizou uma política de amor e respeito aos menos favorecidos, tendo em vista a integração da pátria, ainda que tenha feito alianças táticas com parte da oligarquia, foi o governo Lula, razão pela qual achamos vital a continuidade de sua política, através da eleição de Dilma Rousseff.
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