No pasaran!
Sinto uma sensação estranha neste day after do primeiro turno. Acabo de receber um vídeo no qual o candidato José Serra (PSDEMB) canta em meio a evangélicos.
Cantou com “ardor”.
Não fico surpreso com a cara de pau do tucano. Quem conhece a história do Serra sabe como ele á capaz de dissimular. Engana sem cerimônia.
Mas o fato traduz o teor do embate que ganha corpo.
Preparemos-nos para um enfrentamento contra o fundamentalismo religioso com altíssimo viés fascista.
A campanha do PSDB para o segundo turno traz o mote de que “Serra é do bem”.
A expressão busca pongar no surto pseudo-moralizante que ganhou setores evangélicos e católicos carismáticos nos últimos dias do primeiro turno. Rebanhos de fácil arregimentação. E são muitos.
O debate sobre os reais problemas inevitavelmente será eclipsado. Ou mesmo não ocorrerá.
A estratégia da oposição é forçar a discussão de temas sensíveis do ponto de vista moral. A agenda comportará casamento gay e outras temáticas comportamentais. Mas a vedete será a questão do aborto.
E esse caldeirão pseudo-moralista começa ganhar fervura. Uma criança foi atacada por colegas numa escola em São Paulo porque revelou que os pais haviam votado em Dilma Rousseff.
Incentivar tropas de assalto a crianças é atitude perigosa.
O bloco reacionário ganhará agregados. Entidades como a TFP e a Opus Dei já se mobilizam para construir poderosas usinas de boatos.
Esta será a única e possível estratégia de campanha de Serra. E eles acreditam que pode surtir o mesmo efeito registrado na primeira fase do pleito.
É sabido que os votos de Marina se dispersarão e que Dilma poderá abocanhar parte significativa destes.
Serra tem alta rejeição e as próximas pesquisas, as primeiras após o primeiro turno, poderão indicar uma boa vantagem de Dilma.
A crença é de que só a disseminação de medo e pavor conseguirá tirar votos da candidata do PT e transferi-los para Serra.
Será o termômetro e a senha para que a baixaria e a radicalização fascistas inundem a internet de falácias, discursos abjetos e todo tipo de mentira.
E na mídia corporativa – jornalões e revistas semanais - espera-se que fucem mais escândalos para servirem de combustível imagético à campanha de Serra na TV.
Teremos um duro embate pela frente. Porém, esmorecer nunca!
No pasaran!
Cantou com “ardor”.
Não fico surpreso com a cara de pau do tucano. Quem conhece a história do Serra sabe como ele á capaz de dissimular. Engana sem cerimônia.
Mas o fato traduz o teor do embate que ganha corpo.
Preparemos-nos para um enfrentamento contra o fundamentalismo religioso com altíssimo viés fascista.
A campanha do PSDB para o segundo turno traz o mote de que “Serra é do bem”.
A expressão busca pongar no surto pseudo-moralizante que ganhou setores evangélicos e católicos carismáticos nos últimos dias do primeiro turno. Rebanhos de fácil arregimentação. E são muitos.
O debate sobre os reais problemas inevitavelmente será eclipsado. Ou mesmo não ocorrerá.
A estratégia da oposição é forçar a discussão de temas sensíveis do ponto de vista moral. A agenda comportará casamento gay e outras temáticas comportamentais. Mas a vedete será a questão do aborto.
E esse caldeirão pseudo-moralista começa ganhar fervura. Uma criança foi atacada por colegas numa escola em São Paulo porque revelou que os pais haviam votado em Dilma Rousseff.
Incentivar tropas de assalto a crianças é atitude perigosa.
O bloco reacionário ganhará agregados. Entidades como a TFP e a Opus Dei já se mobilizam para construir poderosas usinas de boatos.
Esta será a única e possível estratégia de campanha de Serra. E eles acreditam que pode surtir o mesmo efeito registrado na primeira fase do pleito.
É sabido que os votos de Marina se dispersarão e que Dilma poderá abocanhar parte significativa destes.
Serra tem alta rejeição e as próximas pesquisas, as primeiras após o primeiro turno, poderão indicar uma boa vantagem de Dilma.
A crença é de que só a disseminação de medo e pavor conseguirá tirar votos da candidata do PT e transferi-los para Serra.
Será o termômetro e a senha para que a baixaria e a radicalização fascistas inundem a internet de falácias, discursos abjetos e todo tipo de mentira.
E na mídia corporativa – jornalões e revistas semanais - espera-se que fucem mais escândalos para servirem de combustível imagético à campanha de Serra na TV.
Teremos um duro embate pela frente. Porém, esmorecer nunca!
No pasaran!
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